domingo, 9 de agosto de 2015

"Se eu te abraçar não tenha medo"

“ Quando estamos em contato com algo belo, que nos emociona, logo pensamos em compartilhar com quem gostamos”...
É com essa delicada dedicatória que ganhei de uma querida amiga o livro Se eu te abraçar, não tenha medo.
Então, compartilho com vocês essa forte e sensível biografia que é um fenômeno de vendas na Itália. Trata-se da “aventura” de muita coragem de um pai que contrariando todas as orientações médicas e de amigos parte em viagem pelos Estados Unidos à América Latina com seu filho Andrea que é autista. Uma bela e sensível leitura para os papais! De fato, é preciso saber amar o “tesouro” que se tem! O amor de um pai pelo seu filho se constrói a cada momento!

Boa leitura e Feliz dia dos Pais!!!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Aborto Espontâneo: A dor da espera.

A imagem é um monumento à Criança não nascida e está na Eslováquia

“ (...) Se é difícil enfrentar a morte no fim da vida, o fim da vida logo no início é dor condenada ao silêncio.(...)”. (  Eliane Brum).
Gestação evoluindo! Imagina-se como será o bebê, como ele está crescendo! Chega o dia de mais um ultrassom. Alegria no ar, expectativas e ansiedade. Mas, diante da ultrassonografia observa-se que algo não vai bem... E o que era para ser motivo de comemoração, explosão de alegria e felicidade, se torna uma desilusão, um choque. Tudo começa a ficar confuso e sem sentido. Choro à tona e perplexidade! Medo, desesperança e o diagnóstico dado: “aborto retido, em curso”. Destino do bebê tão desejado selado. Algo está na contramão da vida!(?).
Momento de grande angústia para os pais. Desmoronam todos os projetos e expectativas diante da gestação. Um amargo e longo vazio os espera diante da espera do aborto espontâneo. Ou situações em que há muita ansiedade e urgência na busca por intervenções para acelerar e ou finalizar todo o processo do aborto.
Vivência traumática e difícil de suportar que por muitas vezes desorganiza todo o psiquismo da mulher, da relação do casal e dos projetos em torno de uma família que por hora não irá se concretizar. Momentos de negação, revolta e tristeza profunda.
A experiência de morte tão perto da vida, gera um sentimento de incapacidade de gerar uma nova vida. Surgem muitos sentimentos negativos e se não são bem conduzidos, abre-se espaço para culpas e acusações mútuas. É preciso lembrar, que o pai\ PARCEIRO  também sofre, se angustia, e por muitas vezes se silencia diante do seu sofrimento e da sua parceira. Por vezes instala-se aí uma grande dificuldade de falar, de atribuir representação a perda. Silêncio anunciado e não denunciado porque o luto do aborto é considerado um luto “não autorizado”. E como já disse aqui em outro post um luto não reconhecido socialmente.
O luto necessita de um tempo de elaboração e esse tempo  é singular para cada um. Se principalmente, a mulher\mãe não abre espaços para ressignificar a perda, acaba respondendo a sua “urgência” em ser mãe, em logo engravidar e preencher seu vazio. Perigo à vista!
A perda gestacional deve ser elaborada, para daí sim, o casal se recuperar, se reencontrar, se reafirmar no desejo por uma nova maternidade e paternidade!
Tempo, muito desejo e Coragem!
Compartilhe aqui sua dúvida e ou experiência.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A MATERNIDADE e o encontro com a própria sombra


É sem dúvida uma leitura que convida e por vezes até intimida, para momentos de muita reflexão e discernimento sobre a responsabilidade em maternar. Não basta desejar e ter um bebê! A maternagem envolve uma série de nuances e Laura fala de questões delicadas e “necessárias” sobre a psique feminina  e suas implicações e impacto diante da maternidade. Mas também, de como o estado emocional materno pode ser determinante para o bem estar do bebê e os cuidados com o mesmo.
O livro é dividido em 13 capítulos e chamo a atenção para os capítulos 2 ( O parto); 3 (Lactação) e 6 (Apoiar e separar: duas funções do pai). Mas sem dúvida, todos os capítulos merecem uma boa dose de reflexão! 
Então, boa leitura e boa semana!!

Editora: Best Seller
Onde encontrar: mdireto@record.com.br ou (21) 2585 2002

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Proibido Comparar da Autora Cristina Costa

Cristina, escritora portuguesa, mãe de 04 filhos, sendo mãe de dois “anjos”, relata suas vivências diante das perdas consecutivas de seus bebês.
A autora acredita que a sua obra possa ajudar mães que como ela sofreram com a perda gestacional e principalmente, que é possível apesar da dor e do desamparo diante da perda gestacional, ressignificar tamanho vazio e seguir, seguir desejando... mesmo que ainda a pergunta ecoe muitas e muitas vezes: afinal, qual  significado da perda de um filho, de um bebê?